Um dia antes a nossa próxima visita à Escola Estadual Onélia Campelo, a professora supervisora Socorro pediu para que o grupo responsável por acompanhar os alunos de uma turma do 8° ano, no caso: eu, Sarah, Mateus e Sueli desenvolvessemos uma atividade com a turma. Logo, perguntamos qual o assunto dado nas últimas aulas e levamos o pedido da professora aos coordenadores do PIBID que nos deu algumas dicas de como desenvolver essa atividade.
Logo após, criamos um grupo no WhatsApp com o intuito de discutir como é que poderíamos trabalhar com eles de uma maneira mais lúdica o conteúdo, sem a oficialidade de uma aula corriqueira e que eles pudessem apreender de um modo mais simples o assunto. A supervisora Socorro falou que os alunos estavam vendo figuras de linguagem e logo pensando em trabalhar a temática com o auxílio de imagens, músicas e assim por diante.
Chegamos ansiosos à escola pois seria um momento muito importante, o primeiro contato - no caso a primeira atividade desenvolvida de fato com os alunos - e a possibilidade de experienciar de fato a profissão que escolhemos para a vida. Entramos na sala de aula e sentimos a dificuldade que é tentar ter a atenção de aproximadamente 30 alunos com a idade entre 13,14,15. Mesmo assim, nosso grupo se esforçou ao máximo e de início procurarmos saber o que eles entendiam sobre as figuras de linguagem e como poderíamos ajudá-los.
Assim seguimos e com o passar do tempo eles passaram a interagir, principalmente quando trouxemos um rap para trabalhar a metáfora. Outro ponto a se ponderar é a noção de tempo (como iremos ocupar duas aulas de 50 minutos). Ao meu ver, tudo precisa ser ao menos planejado, nesse sentido, particularmente para um professor iniciante.
Creio que a experiência nos serviu para quebrar um pouco o gelo com os alunos e desmistificar o medo de dar aula. Com o tempo a tendência é melhorarmos nossas práticas e ao mesmo tempo sentirmos mais seguros. Um dos pontos positivos ou o melhor deles é pensar que podemos fazer a diferença na vida de um daqueles alunos, além de que a educação também pode transformar suas vidas. Que podemos construir juntos esses momentos ricos de troca de experiências que o PIBID proporciona.
Logo após a atividade descemos para o pátio pois naquela semana a escola estava desenvolvendo as atividades do projeto de leitura que tinha por intuito homenagear os notáveis alagoanos: escritores, músicos, entre outros. Os alunos do terceiro ano apresentaram o romance Cangaços, do escritor alagoano Graciliano Ramos, os alunos do 2° ano falaram sobre a vida da psiquiatra alagoana, Nise da Silveira, responsável por revolucionar o tratamento manicomial no Brasil. Já o 6° ano ficou responsável por encenar o livro infantil também escrito por Graciliano Ramos, A terra dos meninos pelados.
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